O RESGATE
Domingo preguiçoso
e de compras nas feirinhas de São Paulo, era aproximadamente 21 horas, quando
voltava para casa, passei à tarde com um amigo que é professor de história, mas
ele tomou um rumo e eu outro.
O tempo estava fechado, chovia sem parar e ao esperar o tempo melhorar, caiu à noite e com sacolas contendo bisnagas de tinta e telas de pintura, caminhei até a estação da Luz para retornar até minha cidade, porém não ia ser naquele dia.
Estava perto da pinacoteca, onde fica um cruzamento na Avenida Barão de Mauá, o farol estava verde para os pedestres, mas ao atravessar, no meu terceiro passo na faixa, ouço uma voz atrás de mim que diz: Olha o carro, olho ao lado e um carro azul-marinho de faróis baixos vira a esquina e vem pra cima, Onde me arremessou ao chão, mas graças a Deus havia mais duas pessoas que estavam logo atrás, onde pediram socorro.
No chão atordoado tentei me levantar, porém não consegui, ouvia uma voz ao meu lado e logo duas, onde identifiquei ser um militar. Pedi gentilmente para recolher todos meus pertences e deixaram ao meu lado, tentei me levantar novamente, porém foi inútil, fiquei no asfalto duro e molhado e assim me desesperei. Com todo profissionalismo e solidariedade do militar, onde ficou ao meu lado até eu me acalmar... Quando ele percebeu que estava seguro se levantou e caminhou até o meio-fio.
Em pouco espaço de tempo o resgate chegou, onde com todos procedimentos dos primeiros socorros e me encaminharam rapidamente para o pronto- socorro do bairro Santa Cecília (P.S Santa Isabel). No caminho o bombeiro ia me fazendo perguntas. o que eu fazia , se era casado , se tinha filhos e não lembro mais... Ao chegar no P.S o bombeiro do resgate pediu meus documentos, perguntou se havia algo de valor para poderem guardar, disse que só tinha as tintas, enquanto não fui atendido o bombeiro ficou ali de plantão... Um jovem médico veio me examinar e mais outro, após ser bem atendido, fui encaminhado para as radiografias, tentei me sentar e nada... Desesperei-me novamente. O médico perguntou se estava bem, disse que não conseguia me levantar e cai no choro de novo... Senti-me um nada. A assistente social apareceu, dei o telefone da família ,e ela atenciosamente os contatou, pedi para não alarmar minha mãe devido a sua idade.
Após 6 horas tentei sentar novamente e para minha alegria consegui. A radiografia constatou que nada se quebrou, fui liberado as três e meia da madrugada
As dores nas pernas, costas e rim esquerdo foram sumindo após alguns dias, os primeiros cinco dias tomei um anti-inflamatório que o DOUTOR passou, os outros dias foram só de repouso, porém na primeira semana pintei quatro telas, pois sempre o susto da partida queremos aproveitar mais e mais a vida.
O tempo estava fechado, chovia sem parar e ao esperar o tempo melhorar, caiu à noite e com sacolas contendo bisnagas de tinta e telas de pintura, caminhei até a estação da Luz para retornar até minha cidade, porém não ia ser naquele dia.
Estava perto da pinacoteca, onde fica um cruzamento na Avenida Barão de Mauá, o farol estava verde para os pedestres, mas ao atravessar, no meu terceiro passo na faixa, ouço uma voz atrás de mim que diz: Olha o carro, olho ao lado e um carro azul-marinho de faróis baixos vira a esquina e vem pra cima, Onde me arremessou ao chão, mas graças a Deus havia mais duas pessoas que estavam logo atrás, onde pediram socorro.
No chão atordoado tentei me levantar, porém não consegui, ouvia uma voz ao meu lado e logo duas, onde identifiquei ser um militar. Pedi gentilmente para recolher todos meus pertences e deixaram ao meu lado, tentei me levantar novamente, porém foi inútil, fiquei no asfalto duro e molhado e assim me desesperei. Com todo profissionalismo e solidariedade do militar, onde ficou ao meu lado até eu me acalmar... Quando ele percebeu que estava seguro se levantou e caminhou até o meio-fio.
Em pouco espaço de tempo o resgate chegou, onde com todos procedimentos dos primeiros socorros e me encaminharam rapidamente para o pronto- socorro do bairro Santa Cecília (P.S Santa Isabel). No caminho o bombeiro ia me fazendo perguntas. o que eu fazia , se era casado , se tinha filhos e não lembro mais... Ao chegar no P.S o bombeiro do resgate pediu meus documentos, perguntou se havia algo de valor para poderem guardar, disse que só tinha as tintas, enquanto não fui atendido o bombeiro ficou ali de plantão... Um jovem médico veio me examinar e mais outro, após ser bem atendido, fui encaminhado para as radiografias, tentei me sentar e nada... Desesperei-me novamente. O médico perguntou se estava bem, disse que não conseguia me levantar e cai no choro de novo... Senti-me um nada. A assistente social apareceu, dei o telefone da família ,e ela atenciosamente os contatou, pedi para não alarmar minha mãe devido a sua idade.
Após 6 horas tentei sentar novamente e para minha alegria consegui. A radiografia constatou que nada se quebrou, fui liberado as três e meia da madrugada
As dores nas pernas, costas e rim esquerdo foram sumindo após alguns dias, os primeiros cinco dias tomei um anti-inflamatório que o DOUTOR passou, os outros dias foram só de repouso, porém na primeira semana pintei quatro telas, pois sempre o susto da partida queremos aproveitar mais e mais a vida.