sexta-feira, 22 de outubro de 2010

INSUSTENTÁVEL LEVEZA



Ao mesmo 
tempo que quero estar...
Quero partir... Desfrutar da liberdade
de andar, pensar e expressar.
Tudo isto é bom,mas só em pensar
que devo voltar ao que me está reservado,
tudo isso é muito estranho.
Talvez o doce disto tudo que sinto,
seja por sentir o amargo
da outra face da vida.
Nós não viveríamos satisfeitos
sem conhecer os opostos,
sem as contradições da vida.
Talvez temos de amargar a perda ou
o afasto parcial do que amamos e admiramos,
para quando retornarmos ao doce manancial possamos
aprecia-lo decididamente como
se fosse a primeira vez...
É está a nossa 
insustentável leveza do ser.


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