sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A FADA RUBI -INFANTIL





• NASCE RUBI

Nasce uma criança,

uma bela menina.
Sua mãe Clarice a
embalava nos braços
quando seu pai disse:
Essa é minha filha preciosa!
Nasceu toda graciosa...
Eu a batizo de Rubi. 
Sua mãe feliz sorri.





• CRESCE RUBI


Os anos passam e Rubi cresce feliz,
 brincando num quintal onde tinha um chafariz.
Da janela sua mãe vive a observá-la.
O que andará fazendo Rubi?
Rubi entra em casa saltitante e diz:
- Achei uma farinha mágica...
Posso ficar com ela mamãe?
A mãe carinhosa sorri e permite.
Rubi  a beija
e corre para o quintal,
Onde havia um poço d’água.



• O POÇO D'ÁGUA

Rubi perto do poço d’água usa sua imaginação.
- Sr. Poço ...agora sou uma fada!
Pois possuo esta vara encantada.
-Ti-li-lim!...Ti-li-lim!
O vento sopra e balança a corda,
O poço parece que concorda,
O balde faz:
- Telem!...Telem!...
Isto é um sinal! Pensa Rubi.



 • A MÃE NATUREZA

- Mãe natureza!
Sou fada, sou criança,
tem quem diz que sou a esperança!
E sacudo e balanço,
 faço um encanto...
Com minha vara encantada de condão,
que encontrei naquela baixada
Mas, minha magia é de fantasia,
Crio com minha imaginação.
Ti-li-lim!
Acabou a falta de chocolate com amendoim.
Ti-li-lim,
Quando eu crescer terei uma fábrica
de chocolate só para mim.
Hum!.. Que delicia.


• O GUAXINIM

-Ti-li-lim!...
 Estou tão perto de um guaxinim.
 Logo que ele a viu, disse assim:
-Vem comigo , vem comigo,
que te mostro um abrigo!
- Guaxinim, guaxinim...
Procuro a flor cor de carmim!
E não o seu abrigo-amigo.
Diz pra mim, diz pra mim!...
Onde está a flor cor de carmim?
- Vem comigo e te mostrarei,
as flores estão a desabrochar...
E ficam logo atrás daquele pomar.
A fada foi feliz em sua companhia.
Grande amigo este guaxinim!
Quando as flores ela viu o guaxinim piscou
e logo , logo se debandou.



• PULO DO GRILO

A fada Rubi balançou
sua vara encantada...
Tocando no Sr. Grilo
que estava na sacada.
O Sr. Grilo grilado,
pulou, pulou.
Para onde?
nem falou,
nem falou.
Até mais Sr. Grilo!



 • O ENCANTO DA BORBOLETA

A fada Rubi pegou sua vara encantada,
sacudiu... e uma estrela surgiu.
Vou tocar nas asas daquela borboleta.
E a fada suspirou com o encanto que a borboleta
despejou com suas asas coloridas,
que no céu da tarde despontou!
Essa vara é mesmo encantada, que cores,
diz rubi sorrindo.




• O GAMBÁ CATINGUEIRO

A fada Rubi encontrou um gambá,
num canto da mata, debaixo de um jatobá.
Ele se assustou e um cheiro ruim lançou,
era um cheiro tão ruim,
que fez a fada até passar mal.
A fada pensou - vou fazer esta caatinga desaparecer.
- Magia branca ...magia violeta.
Ela cutucou três vezes no Sr. gambá
-Ti-li-lim...Faça esse cheiro ruim sair perto de mim,
ele pula e corre em disparada.
Que mancada seu gambá!





• A GATA



A fada ganhou uma gata de estimação,
fofa, branca e peluda.
Mas ela tinha que por um nome na gata e 
pede ajuda a sua mãe onde ela disse;
- Pergunte para natureza, ela lhe respondera.
Rubi pega a gata, papel e caneta.
- Ti-li-lim!...Diz pra mim natureza:
Qual o nome que devo batizar minha gata?
A fada olha para o céu e vê as nuvens fofas,
que lembram o pelo da gata.
Escreve duas letras: N e U.
Olha para o vizinho e vê uma biruta
Que vira conforme o vento.
Escreve B e I.
Olha para o bosque ao lado e vê uma árvore.
Escreve a letra A, formando o nome: N-U-B-I-A.
A gata gostou, que o rabicho até balançou.



• A FESTA DE ROSA

No aniversário de Rosa,
a fada foi toda pomposa,
com o vestido cor-de-rosa,
usando colônia de rosas!
A festa foi na casa do Sr. José,
o avô de Rosa.
A fada chegou na hora marcada,
para não dar nenhuma mancada,
aos pouco todos estavam presentes
A criançada tomou conta da casa
e da festa de rosa,
que estava toda prosa...
Tinha doces, bexigas e brincadeiras!
Fizeram até a brincadeira da cadeira...
quem ganhou foi a fada,
será que ela usou sua magia?


 
• A VIAGEM DA FADA

A fada Rubi foi viajar!
Colocou alguns brinquedos
na sua mochila.
E feliz com os pais,
foram para cidade das flores.
No caminho, Rubi sente falta...
Da sua vara encantada.
- Chuím!... Mamãe, mamãe!
A vara magica ficou no portão.
- Calma filha, na viajem, você não precisa dela não!
E se passar um menino traquinas?
Os pais, se vendo na obrigação,
Voltam para pegar a vara encantada.
Que ficou junto ao pé da escada.
A fada sorri ao pegá-la
e a balança animada.
- Ti-li-lim, ti-li-lim.
Vamos viajar para o Sul
meus pais tiveram essa ideia,
vamos todos para casa da tia Andreia.



























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