sábado, 30 de maio de 2015

ODE AOS POETAS


ODE AOS POETAS

Aqui nesta fria madrugada,
interrompido bruscamente de um sono profundo...
Nem sei o porque dessa sina semelhante ao apostolado,

que decifrou outro poeta animado.


Sei que sofremos toda vez que olhamos ao lado,

uns que nos apedrejam,
outros que nos crucificam...
Cuspes na cara ,palavras mal ditas.

Vem um anjo e lhe decreta:
Escreva, escreva!...
Não deixe evaporar a inspiração!
Siga e cumpra sua sina bendita.

Vem um ser anjo e lhe dá água e refrigério...

Através do sorriso e, até no tom de voz...
As palavras ecoam na mente
Vamos!Levante seja descente,
não seja igual a outras gentes...

Mudam seu nome,

mudam seus ambientes...
Só não mudam o que não se pode mudar!
Está sina,essa dor contida poética...
No olhar,no olhar.


Sacro- ofício!?

Difícil não se emocionar...
Difícil se manter forte sorridente,
meio a tantas gentes opostas!

Que poder... É esse que diz!?
Que poder é esse que não vejo tanto em vida...
Causar através das letras,
através das frases
através do amor...
Da própria alma!

Amor me parece fora de moda quando
apenas se caminha em cifrão lado a lado...
Ah! dor que nos consome,
feito uma crucificação espiritual,
feito poetas tolos e sentimentais!
Mas cheios de puro amor...
Comoção! Feito um terremoto que abala,
feito cataclísmico, impossível de se conter.

DEDICADO AO PROFESSOR E ESCRITOR ALÊ LIMA



30/05/2015

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