Por onde quer que vá
sempre haverá um começo e um fim.
Explosões solares, na mente e nas mãos,
olhares finitos e infinitos.
Horizontes sem linhas,
Horizontes sem linhas,
um andar em circulo,
um andar ócio e sem fim,
de mente torpe e de
um coração voluptuoso
e vagabundo...
Um gira mundo,
um inquietante ser sem terra
e posse!
Afinal nada nos pertence
a não ser a história e a gloria de não ter e de ser.
Um caçador de tesouros infindáveis,
onde gera o desconforto
e o conforto da suntuosidade de ser...
Onde trai os sentimentos,
e interpreta o grande ator e atriz,
nega e confirma seu amor próprio...
De outrem e do que esperou.
De outrem e do que esperou.
Por onde quer que vá,
sempre haverá mais um
sempre haverá mais um
pra substituir,
pra levantar a bandeira...
Cair na vida e viver de bobeiras,
onde num final que nunca será final!
..Suspirar e ainda sonhar em
ser recebido nos braços do irreal...
Como o de Marília que tanto sonhou
com os de Dirceu.
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