As flores eram mais vermelhas nos tempos de outrora,
um coração pulsava mais e batia descompassado
como não houvesse um fim...
Suspiros eram constantes ao sentir a doce presença,
o sol brilhava diferente naqueles dias,
as semanas eram longas onde sofríamos anseios
por inesquecíveis fins de semana...
As músicas encantavam como o voo
das borboletas sem pressas e inocentes
nos jardins...
A inocência se despedindo e com a descoberta do proibido
parecia que se ganhava um mundo...
Inocente paixão e daquele sentimento
que mal conhecíamos...
Era o amor que vinha desvirginando a mente
e nossos corpos, sem pecados e culpas,
pois éramos dois no mundo,
pois nada mais existia...
Apenas a música e nossas peles,
nossos instrumentos...
Pois mais nada ali era necessário.
Mário Amâncio Azevedo
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