Hoje revoltado!
Revoltado por não ter revolta...
Nada a volta, somente ser molusco.
A revolta alheia sem eira nem beira,
produz sujeira no mundo imundo...
Deixa o rastro dos pombos,
nada vira, nada muda.
Cala a voz que quer gritar...
Inerte como a ostra a espera dos sais minerais,
da areia que machuca a ostra produz a ferida,
da ferida a pérola...
da ferida a pérola...
Pérolas pra quem as identificam
e para que as comem com a farinha...
Pombas!
Choros e vistas perdidas...
Pombas!
Voando e demonstrando a paz,
inerte ainda se produz...
A luz, a chama,
pérolas para todos os seres vindouros,
pérolas para todos os seres vindouros,
Pombas voando.
Grande homenagem, emocionante!
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