FLOR DE MARACUJÁ

Embriagando de sementes de maracujá , água e gelo...

Andando sem rumo, dose controlada.

Absorvendo bebida gelada a leveza do maracujá...
O ar, a brisa , a janela escancarada...

A bebida etílica formosa e saborosa,
cai um corpo sedutor inerte no chão...
 Mais inerte o tempo,

pega se um copo brilhante, quebra se cristal...
As mãos, braços e abraços...
Bocas molhadas semi abertas, 
peças no chão...
Quebra cabeça por do sol.

Embriagando de papoulas e maracujás...

Água turva e amarela, dosagem sem controle,
 cutucada virtual...

No mundo animal,
seria onça pintada?

Em mãos um copo?

Um corpo?
Físico real,
o vazio de uma ilusão...
Sedução etílica.

Embriagado 
com o liquido nefasto,

 sem afasto...

Preciso e decisivo,

és a anestesia da noite, 
de dia toda emoção.
 Sonia Maria é insônia,
 minha ironia...minha razão.

Da vida errante,

viva a liberdade e a poesia libertina...

Viva a mais dura hipocrisia 

de não ter um bom pecado perdoável
 a ser lembrado...
Luxúria.

Viva sem fins, 

 protegendo os meios...

Para sempre vivas os fins:

Família,herança encefálica, 
sentimentos sem fim...
Flor de maracujá.