Quando
o amor padecia
de frio, fome e sede...
A compaixão cheia de caridade
o tratou como podia e talvez nem devia.
Com o tempo
o amor recuperado a observava,
mas inexplicavelmente a desconfiança
sorrateiramente entrou pela porta,
soprou ao amor que poderia ter sido acolhido
por um certo interesse da compaixão.
Afinal...
Quem não gostaria de ter o amor por companheiro,
todos vivem e sonham com sua perpétua existência.
A compaixão
ao perceber os maus pensamentos...
Entristeceu , chorou suas mágoas e
doída pelo que o amor proporcionou adoeceu.
Magicamente um novo personagem
em forma de luz apareceu...
Era
Era
o companheirismo,
logo a compaixão não tinha forças
para sair no frio,na chuva e na solidão da noite.
O amor
a olhava e esforçava para compreendê-la...
Até que um dia, juntos sem sentimentos contrários,
viram o nascer-do-sol e os dois se fundiram num só corpo,
como os raios solares que vinham tingindo e incorporando
o grande mar de dourado...
Como o ouro do amor e o calor da compaixão.
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