terça-feira, 20 de novembro de 2012

BEIJASTE OUTRA BOCA





Beijaste outra boca e deixaste de lado
 a outra que tanto a desejou...
Apunhalou inocentemente um peito inocente, 
um ser ardente de amor.
Deixaste o quebradiço e sofredor, 
a quem lhe deu tanta atenção
 e na sua mente imaginaria viajou...
Elevando o espírito que tanto admirou.


De um café na Night-formal na padaria Portugal...
caindo a neblina noturna, toda cena surreal.
Apunhalaste o peito inocente do amor ...
Que nasceu em meio ao choro na lei seca do amor,
Mas seu drinque feito nobre vinho entornou...


E tua boca profana roubou um beijo
 e a inocente canora veio feliz e me contou,
tua boca imagina o amargo que ficou.
Combinaste com a bebida amarga e 
vermelha que tu feliz degustou...
Amargaste sem querer um certo mundo 
que nem mesmo absorveu.


No peito inocente seu olhar sem querer abençoa...
Amargaste certo mundo que não caiu.
Despencou!... 
eus olhos tristes na fita na madrugada logo se apresentou.


Inocente e sorridente certo peito acalantou...
Mas esse peito apertado logo, logo reparou.
Aquela amazona da vida ,tão frágil ser da vida lhe tirou.
A chance da felicidade que ali se apresentou.
Num dia de quinta-feira fatídico certo ser arrebatou...
Apunhalaste sem querer e sem pudor.


Então sofro sozinho compondo meus versos de amor perdido...
Apunhalaste a vida de um pobre ser que se aventuro.
Que pensava que era um vero amor que por encanto 
encontrou mas na lei seca da vida todo fel se transbordou...
Tudo aquilo que no peito inocente ser ali mesmo brotou.




sexta feira - 03:00 da madrugada


Mário Amâncio Azevedo- Brasil- SP



















Nenhum comentário: