domingo, 28 de julho de 2013

MANHÃS DE SETEMBRO


Talvez me transformei em
algo frio e distante como na canção
Manhãs de setembro.
Um ser indiferente a vida e a morte-coma,
induzida por sentimentos inertes, 
devido aos desgastes do dia a dia.

Talvez feliz numa solidão onde se
 despontou flores nesta linda estação colorida,
mas fechado através de um muro próprio da indiferença humana,
dentro de uma cúpula auto se defendendo  de
 rupturas de sentimentos antigos, sem grandes valores a dois...
 Friamente esquecido 
como alguém que não saiu nas belas manhãs de setembro...

Talvez nem me guardei devidamente, 
apenas fisicamente,
me expondo o interior e demente,
sendo o reverso do refrão da canção,
obviamente sem querer ver
ou sentir uma verdadeira  aventura.

Aí surge você como um poliglota no amor,
 uma estrela perfeita e brilhante,
algo equilibrado...Ser cativante.

Levanto os olhos cansados
que brilham pela luz que emana...
Onde se apaga rapidamente como
a queda da rede.
...Manhãs de setembro virtual.







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