domingo, 24 de julho de 2016

FALSAS ALEGRIAS




Tens uns que tem o dom de ter e ser,
outros apenas a loucura de ser...
Uns se limitam a ser nada,
mas absorvem a fumaça,
o  gás exalado de si mesmos
ou a grossura e ignorância alheia...
Onde se fundem nos seus abismos.

Uns são carrapatos, sanguessugas que sobrevivem
enganando a si mesmos em sua falsas alegrias,
e falsos felizes vivem do sangue alheio...
Mais felizes então quando presos numa garrafa imaginaria.
Tens uns que nem são um!
São dois, três...
Sendo assim nem sabem quem são.
Feliz mesmo é quem sabe o que se é,
quem quer ser...
Feliz quem sente seu chão percorrido,
o capim comido, o manjar dos deuses
que se entregou.

Trista olhar atrás e e nada ver ou lembrar,
ser o homem padrão e consumista da hipocrisia...
O mesmo excremento de antepassados e os vindouros.

Enfim vamos...
Levantar a cabeça,
se jogar, rastejar...
Balbuciar até emitir um grito!
um grito bravo e elegante...
Feito um espartano na  antiga Grécia.

Eis que surge o homem,
em meio a seu próprio sangue e dor...
Vê o seu alivio e sorri,
um sorriso de gloria.
Podemos partir agora...
Sabemos quem somos!
Q nada e o tudo,
o circulo vicioso de vida...
Nascer, crescer e  fenecer.
Deixamos um selo
e um louco e breve!...
Adeus.

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