A perua-escolar buzina,
a criança com a mochila
nas costas, ainda sonolenta
olha pra trás...
Sua mãe em meio a suspiros
acena um breve adeus.
Na barriga gera outro pequeno,
que fecundou sem o próprio
querer...
A vida vem!
Sem respostas e sem pedir licença,
desde o ventre a rejeição,
mas a mãe reluta.
Não! ...A morte ao inocente ser,
vem a depressão o desespero,
mas depois de meses,
a alegria é certa,
pois o que gerou
trouxe junto...
um pedaço de sua alma.
2 comentários:
Incrível! Parabéns Mario, adorei seu blog, seus poemas e textos.
Obrigado
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