Triste pássaro na prisão
com sua portinhola aberta.
Sem poder partir,
pois suas asas estão quebradas.
Ah! Doce voo... Que o impossibilita de ser feliz,
por se debater em tão pouco espaço.
E que cântico sufocado!
Onde andará seu guardião?
Passa a noite fria e logo
no primeiro raio de luz do dia,
sem esperanças olha aos céus e
bem ao longe
vê o irmão luminoso.
Em frente este irmão se posta
e diz em brandas palavras:
- Suba em minhas asas irmão pássaro.
Voarei contigo a sua verdadeira morada...
Já se purificou com o tempo.
Deverá dar valor ao espaço e casa que lhe foi construída!
Felicidade igual nunca verá e terá...
O Pai que lhe reservou e fez com infinito amor,
pois sempre de lhe zelou.
E num suspiro aliviado
junto ao canto de liberdade...
Abre suas asas luminosas e juntos
voam pro seu novo paraíso...
Sendo completo e feliz.
2 comentários:
Isso foi incrível! Parabéns, Mario! Muito admiro tuas obras. Grande poeta!
OBRIGADO PELO COMENTÁRIO!
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