e vivem minguando por dentro,
até onde bate o vento.
Vidas contidas em pequenos amores.
Filhos!
Frutos de incertas uniões,
e que falta de sabor,
de viver o tão ilusório amor...
Na doce amarga cama
ao lado de um homem incerto.
Ó Mulheres de fibra!
Ó Mulheres de fibra!
Persistentes por ficarem
ao lado de um homem ausente,
que não despeja o amor
em seus lares...
O que lhe falta é coragem!?
Quantos passos para a independência?
Este teu pudor desnecessário te faz santa?
Vive numa redoma de vidro no altar?
Atrás de um grande canastrão sempre estás,
que às vezes até lhe levanta
suas covardes
suas covardes
mãos...
Quebre a redoma então!
Quebre a redoma então!
E erga sua cabeça na multidão.
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