Meio caminho andamos,
bobeira
fechar a mente,
cegar os olhos...
Não deixar fluir a vida.
O poema cabe onde se pode,
no buraco da fechadura,
na brecha de um,dois ou mais ouvintes.
Não se muda!
Não se muda"
Não há mudas?
Sim!Quando se brota as
sementes das poesias...
Nos barracos,nas fendas,nos escombros...
Nos lombos de quem se acha,
perdido se refaz e renova.
Ela cabe na chuva e sol,
na água e no fogo.
Na espada inerte...
No olhar que quebra o mal,
pois o que se planta sem
adquirir o ouro,adquiri o
invisível,onde não há valor certo,
mas sim um sensação...
Incomensurável.
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