quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

MERA QUIMERA



Quando não sinto o chão, 
procuro ouvir  sua voz
Não importa se não está  aqui...Mais aqui.
Não importa se é mera quimera,
um sonho maluco ou fantasia de um coração lunático.
Os loucos também amam!?

Não pedi pra ser tão atraente, bondosa, presente.
 Fechando meus olhos cansados 
viajo  além dos prados do seu mundo perfeito,
 vejo  a cura, vejo a força precisa, a motivação necessária,
pra gatinhar,andar, correr...Até quem sabe voar...
E alcançar a lucidez. 

Entre a perfeição e o desleixo;
a entrega e a negação;
o mito e o fato.
Apenas Viajo.
Meu mundo, meu mundo...
Ninguém pertence a ninguém, 
triste frase aceita depois de tempos.
Sua voz na mesa;
martelo na mente;
na cama.
Nos sonhos,
 pesadelos da paixão envelhecida...
Não importa se nada ganho na pele,
nem precisaria, 
afinal nem mesmo está mais aqui, 
nem ali, nem acolá...
Acordo, mas o sonho continua, 
poderia rimar meu desejo...
Mostrar minha cara...
Mas desejos e virtudes não se entrelaçam,
deixo morrer meu ser então?

Mas retiro meu proveito, 
pois transformo meu mal em meu mel.
Guardo lhe em meu peito...
Quando desesperado vejo sua imagem,
sei..sei  que é loucura deixar o coração e
os olhos sorrindo ilusão.
Mas é o que me sobra,
sua oferta... 
Mendigo eu?
Não peço nada 
Escravo talvez?
Não é forçado ...
Deliberadamente  um fetiche casual ,não  banal.
És o meu bem necessário...
Minha embriaguez, 
fato!.
Consumo
então.


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