Com sua ausência...
Veio o cortante frio outonal,
juntamente a sequidão provocada...
Na boca, pele,olhos,
mãos que te abraçariam
pés que iriam viajar
mãos que te abraçariam
pés que iriam viajar
O vírus sitiava
não deixava o corpo expulsar o males presentes...
Mas com a baixa imunidade
quem disse que
a proeza cavalheiresca dos nobres
iria vingar!
quem disse que
a proeza cavalheiresca dos nobres
iria vingar!
Ah... Febre constante,
constante vapor no olhar.
constante vapor no olhar.
Tal enfermidade por dias
e não pudesse livrar.
Não ousava em visitar a morte,
mas certamente a medonha
queria abraçar...
Não ousava em visitar a morte,
mas certamente a medonha
queria abraçar...
Não via a noite dos astros,
nem o dia florido e ensolarado...
Nem a garoa nem o orvalho,
era puro penar.
Nem a garoa nem o orvalho,
era puro penar.
A água que aquecia,
nem ao menos queria...
nem ao menos queria...
Nem qualquer cuidado
ou as mais saborosa iguaria.
ou as mais saborosa iguaria.
Pessoas permitia ao longe,
pois suas vozes transtornavam a mente...
Será a esclerose de antepassados?
Melhor nem vasculhar,
deixe a voz passar ao lado...
Ficar calado é o melhor e mal não há.
Ah, gigantes algemas que
pois suas vozes transtornavam a mente...
Será a esclerose de antepassados?
Melhor nem vasculhar,
deixe a voz passar ao lado...
Ficar calado é o melhor e mal não há.
Ah, gigantes algemas que
não quebrantavam...
Os pulsos ela mordia,
o cão uivava, latia.
Ranger de correntes,
ai meu doce amado...
Volte, volte...
Não deixe o corvo pousar,
no meu peito aberto...
Longe de mim este cruel fim!
Os pulsos ela mordia,
o cão uivava, latia.
Ranger de correntes,
ai meu doce amado...
Volte, volte...
Não deixe o corvo pousar,
no meu peito aberto...
Longe de mim este cruel fim!
Quebrado,
sim estava,
sim estava,
era o próprio espírito,
que talvez iludia...
Caído em frases
tão doces e sinceras
que soaram como preces aos ouvidos.
Agnóstico...
Cria se uma divindade.
Suas preces reavivavam
mas os fados, ninfas, gnomos
os espíritos do Bosque da Bolonha
rodeavam...
Claramente na mente
clareira
Ah, febre mortífera da paixão...
que soaram como preces aos ouvidos.
Agnóstico...
Cria se uma divindade.
Suas preces reavivavam
mas os fados, ninfas, gnomos
os espíritos do Bosque da Bolonha
rodeavam...
Claramente na mente
clareira
Ah, febre mortífera da paixão...
Não tinha como
voar da sentença imposta...
O tombo foi duro,
a sua falta doída...
Mas ao ver suas imagens
em miragens as forças arfavam...
em miragens as forças arfavam...
Sem mesmo
um respiro descente
por certo sua viagem ausência
trouxe a doença como uma febre medieval.
Ah...Sua inexplicável falta , sua inexplicável falta,
partiu para o oriente,
partiu para o oriente,
para novas aventuras,
nem ao menos vestígios deixou...
nem ao menos vestígios deixou...
Sua ausência matava com ar de tortura,
com o fel da amargura.
Oh, doída paixão.
Como não ver do leito,
a febre não ir ao rebento,
a guilhotina impiedosa a espera do
pescoço em brasa febril
e a espada afiada no peito.
Simulasse o voo,
onde é o pouso?
com o fel da amargura.
Oh, doída paixão.
Como não ver do leito,
a febre não ir ao rebento,
a guilhotina impiedosa a espera do
pescoço em brasa febril
e a espada afiada no peito.
Simulasse o voo,
onde é o pouso?
A primeira visita seria ao leito,
amado ausente...
amado ausente...
Em suas orelhas respiraria
nos seus cabelos
os dedos num toque preciso leve afagaria.
És Mouro, és valente...
És Mouro, és valente...
Talvez despertasse
e em sua mente viria,
pela força do vicio amor
que me fez com ardor delirar.
Com espanto a masmorra cairia por terra,
libertando da vida sórdida e o ilusório aconchego.
Sonho irreal!
Acordo...
Oh... Vida, você ao lado,
entre tulipas ao norte sorrindo...
Sorrindo estás.
Oh, infindável amor.
Sonho irreal!
Acordo...
Oh... Vida, você ao lado,
entre tulipas ao norte sorrindo...
Sorrindo estás.
Oh, infindável amor.
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