segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CARNAVAL NA POLÍTICA BRASILEIRA


A sujeira política era tanta, mas tanta que nem veja multiuso ou outro produto com uma boa escova limparia a sujeirada que vinha se acumulando de tempos atrás,ainda tinham sinais de falta de água nas comunidades.Pura falta de planejamentos, visão de futuro ou mesmo era um pouco caso com o semelhante, o próximo.
 O povo então pulava nas ruas, avenidas e salões, todos fantasiados, pintados ou quase nus,a maioria bêbados de alegria outros de álcool mesmo.E por quatro dias se ilusionavam... E na quarta-feira era cinzas, o pó e a realidade.
Quando não eram de carnaval iam nas arenas, nos campos de futebol que foram feitos a custos altíssimos e postos como prioridade de consumo público, duvidoso tudo isso,e lá alguns se esbofeteavam um ao outro boa parte da vezes. Escola e autoconhecimento, pra que? Tinham um sistema precário de saúde, um sistema de segurança que os próprios tinham que contratar segurança, os professores desistiam da arte e amor a profissão, pois só a politicagem tinha que ter bons ganhos e se deleitarem com os prazeres da carne.E assim entre uma barricada de índios cobrando pedágios nas vias; a maior floresta do mundo se desfazendo, como a fauna e a flora,a água doce e o ar puro...O país ia sendo desgovernado...Brincar de governar deve ser bom, deixar um rombo nas reservas de uma terra abençoada por Deus,não deve ser nada bom.A terra deveria ser de Deus mesmo, pois se é de Deus, com certeza o castigo viria a cavalo. Na política da terra brasilês o sujo falava do mal lavado, pessoas se escondiam através de fantasias, de boas oratórias, eram o Sócrates às avessas da modernidade... E quem nunca gostou de poesia, filosofia ou música que vale a pena ouvir, ia se enganando e sofrendo sem saber ao certo o motivo. Quem tinha fé e força pedia justiça aos céus, quem tinha seus guias, santos, anjos, protetores e etc e tal. Quem amava a justiça pedia por justiça... Uma criança caída no chão de um hospital, um idoso; uma grávida morta ao esperar sua vez, um trabalhador baleado, outro extorquido, um invadido em sua moradia... E os cães ladravam e a má caravana passava cheia de ouro roubado; até quando esta terra seria o país do carnaval?

Nenhum comentário: