segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MANHÃ DE SETEMBRO


















O dia frio...
A esperança dormindo,
seu quente corpo colado no outro,
e as flores se abrindo soltas...
Enfeitando o cenário ao amor.
Ela acorda e se vira ao lado,
Recebe um abraço mais que apertado...
Ouve-se o som da sua meiga voz,
de repente um apito e um salto...
É a chaleira avisa  água fervente.
O sangue não fica atrás...
A visão é feliz.
Dia de domingo é uma paz,
os pássaros cantam e o amor cala a voz.
Setembro,
vinte anos se passaram e na memória
ficou os lindos prados em Atibaia,
onde o tenro e suculento morango revelou.
Belo ser...
Hoje ainda
há um marco que o vento não levou.
Setembro, manha fria...

Mas quente nosso amor.

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