sábado, 18 de setembro de 2010

DESPIDA



PARANAPIACABA



Despida,
compadecida de líquidos
lagrimais...
Dez vezes desejo teu corpo
despido de peças banais,
onde não são necessárias
neste quarto que gira fugas.
Despida,
aprisionada pela fúria
de um corpo apaixonado...
Embevecido por caricias.
Sensuais...
Dispo dos meus pudores!
Dores por saber
que através da porta não nos
uniremos mais.
Ais... Por não vê-la,
por não possuí-la mais.
Despida,
nunca mais...

Compadecida.

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