A língua que me beija
A saliva que me umedece
Tu és doce até onde quer ser
e desce até onde vai seu querer...
A língua que me percorre,
Sangue nervos que se controlem
Para que não jorre o néctar a fora
Minha cara cortesã
Sei que dás de cortesia
Tua boca, tua língua.
Tuas entranhas e tuas manhãs
Deixando-me a desfalecer.
...Caído.
Sem forçar para ter ido
Ao meu destino, meu nobre lar.
Minha cortesã
Da de graça a tua graça
O teu corpo, o teu pomar.
Assim me apaixono por
Tua língua
Que me faz girar, girar.
E quase sem forças
e dono do meu domínio
Deixo o néctar cortar o ar.
Ó língua que me domina
Venha a mim
Que fazemos um caliente par.
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